Bastavam "O Sétimo Selo" e "Morangos Silvestres" para que Ingmar Bergman tivesse ficado na história do cinema como um dos seus grandes Mestres intemporais. Mas títulos como "Persona", "Em Busca da Verdade", "Mónica e o Desejo", "A Fonte da Virgem" e tantos, tantos outros constituem um legado artístico que muito dificilmente alguém conseguirá igualar. Isto sem mencionar as peças de teatro que escreveu e as que levou ao palco - estas últimas, infelizmente, destinadas a ficarem na memória unicamente das pessoas a que a elas puderam assistir.
Quanto às suas obras na 7ª arte, essas, felizmente, permanecerão imortais desde que haja suportes para as reproduzir e pessoas para as ver. Saliente-se, também, o seu considerável trabalho na televisão, quer com a marcante série "Cenas da Vida Conjugal" como com a sua derradeira obra "Saraband" - um telefilme rodado em vídeo de alta-definição que tivemos a hipótese de ver em Portugal em todo o seu esplendor. É um belíssimo e perturbador canto de cisne que urge rever para se perceber melhor por que razão cineastas como Woody Allen tanto o admiravam.
Notícia da morte de Ingmar Bergman no IMBD
Biografia na Wikipedia
Ficha no IMDB
Artigo no site "Senses of Cinema"
"Film has the magic quality of being able to photograph thought" - Nicholas Ray, in "I Was Interrupted"
segunda-feira, julho 30, 2007
INGMAR BERGMAN: 1918 - 2007
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